"Joal" in Santa Barbara

Wednesday, April 19, 2006

Páscoa à italiana

No fim de semana passado fui passar o domingo de Páscoa a L.A. Já é terceiro fim de semana seguido que vou a LA. O carro já está em condições (como vão ver, neste post acabo pr pôr a escrita em dia e vou contando um bocado do que se foi passando nestas quatro semanas).

O problema era como se previa do alternador. Depois de ter de rebocar o carro duas vezes e de chamar inúmeras vezes os serviçoes de desempanagem do campus, decidi levá-lo para outro mecânico. A intenção era só de mudar a bateria, mas foi nova bateria, novo alternador e mais umas coisinhas. Tudo junto e mão de obra ficou em 700 dólares. Nada mau, considerando que o carro está "bom" e que não custou nada. Agora, mal só tem o medidor de combustível que não funciona e o trinco da porta do passageiro que não funciona e só permite abrir a porta do lado de dentro (não me deixam ser cavalheiro com as meninas. mas pronto...). Outra coisa só o aviso da temperatura que me está a preocupar um pouco. Da penúltima vez que voltei de LA a luz esteve a piscar desde Thousand Oaks até Santa Barbara (não sabem onde fica Thousand Oaks? Vão ver ao mapa. Mas é assim o Cacém de LA).

Assim fui mais a Sofia a casa do Andrea festejar a Páscoa. Era um grupo de seis italianos (o Andrea, o Puma, o Gianni, o Marco, o Fabio e a Analisa. O grupo de italianos merece um post só sobre eles), três portugueses (eu, a Sofia e o Ricardo, um phd em Computer Science na UCLA) e uma americana (Julia, a namorada do Marco). A comida foi um tagliatelle ragù e carneiro como primeiro e segundo prato e colomba para sobremesa. A colomba é um bolo típico italiano para a Páscoa. É igual ao bolo rei mas em forma de pomba (daí o nome). Fui eu que arranjei a colomba (novo episódio)

Na semana passada recebi no correio a notificação para ser jurado em tribunal. Que seca pensei primeiro, depois pensei, porreiro. Pagam-te 15 doláres por dia e se mostrares a notificação deixam-te ir de autocarro de borla para o tribunal. Mas acontece que como não sou americano não posso servir como jurado. Mas como neste país andam cheios de medo do big brother eles não cruzam dados nenhums. Vão aos dados do DMV e escolhem pessoas ao calhas. Bem podiam confirmar no INS se a pessoa em causa é americano ou não. Sempre poupavam dinheiro e as pessoas escusavam de ir ao tribunal explicar que não são americanos. O tribunal é downtown e é perto de uma mercearia italiana autêntica. É o único sítio onde se pode comprar bacalhau. É certo, não é grande coisa e é caro como o caraças, mas é o fiel amigo. Quando estava a sair com as compras a senhora impingiu-me a colomba. 15 dolares por um bolo rei!

A seguir fomos dar um passeio até à praia (a casa do Andrea fica a 15 mins a pé da praia de S. Monica. Para quem sabe fica na 7th e Copeland). Aí vimos um grupo de mexicanos a dar uns toques na bola na praia e fizemos uma peladinha european/brasilian style. Os mexicanos acabaram por ganhar 10-7, mas acho que não quer dizer nada para o campeonato do mundo.

Na segunda feira voltei para SB e a luz da temperatura não piscou. Melhor assim, mas tenho de o levar ao Jiffy Lube para verem a água e o óleo antes que seja tarde.

1 Comments:

At 12:47 PM, Blogger Joao said...

Nao e' assim grande coisa. E' assim a puxar pro' fracote.

 

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