"Joal" in Santa Barbara

Monday, November 26, 2007

O meu paper na world wide web

Vejam lá isto:

http://www.portfolio.com/views/blogs/odd-numbers/2007/09/28/how-to-watch-mad-money

Weapon of Mass Destruction

Na semana passada recebi o seguinte email:

"Date: Tue, 20 Nov 2007 09:22:55 -0800 [11/20/07 09:22:55 PST]

From: xxxxxxxxx
To: xxxxxxxxx, rosario@econ.ucsb.edu, xxxxxxxxxxx
Cc: xxxxxxxxxxxx

Subject: NH2037-remove gas can

Hi guys,During the safety inspection yesterday, the fire marshall requests the EMPTY gas can be removed from NH 2037.

Thanks

xxxxxxxxx"

O destaque à palavra empty, foi meu

Tuesday, November 13, 2007

"Chapeau", maradona

Dois grandes momentos do Maradona. Um post e um título.

1) o título:

"Perdemos com um jogo, agora há que perder também a equipa"

mais esta frase: "Não sou uma pessoa de me meter na vida dos outros, mas acho que o Sporting devia contratar 17 jogadores quando o mercado reabrir em Janeiro:

dois guarda-redes, um defesa direito, um defesa esquerdo, três centrais, dois trincos, 4 extremos, um organizador de jogo, dois avançados e um caceteiro. Penso que não será necessário ir além disto."

2) o post:

Também tenho opinião sobre esse incidente
"Metafisicamente" falando, tenho precisamente a opinião contrária à do Luis, expressa neste post. Gostei da revolta do Bourbon contra o Índio. Já vou sentindo a falta de alguém capaz de mandar calar o "índio". Por isto e por aquilo, não se pode: que lhes ofende a dignidade, que são oprimidos, que são pobres, que são fracos, que depois não votam em nós. Detestei a falta de coluna (a vaidade, no fundo era a vaidade) do Zapatero (muito embora tenha apreciado a observação inteligente - "ordem em tom de pergunta" - do Filipe Nunes Vicente), com o cuidado de dizer que não há quem esteja mais afastado de Aznar que ele (mas admito que isto seja mania da perseguição). Depois há o caso do Daniel Oliveira, que vive abcecado em arranjar na direita contrapontos aos vilões da esquerda. Fala-se em Chavez, vem Bush. Fala-se em Fidel, vem Pinoche. Quando não as fotos dos apertos de mão oficiais. Não percebo a vantagem deste exercicio a não ser que não se tenha mais nada na manga. O maior problema de Fidel não é a sua ditadura, é a pobreza a que sentenciou o seu povo. O maior problema de Chavez não é o querer ser ditador ou tocar os píncaros do populismo, é ser anti-capitalista. É por isso que Bush e Chavez não são comparáveis: porque o primeiro - apesar da industria que se formou à conta da sua iniquidade - defende um sistema que tem a tendência para enriquecer as pessoas, e o outro defende um sistema que tende a empobrecer as pessoas, que luta contra as multinacionais, os ricos, contra quem tem dinheiro e contra quem tem poder, independentemente de isso ser justo ou útil. Eu sei que o Fukuyama não é muito bem visto, mas a verdade é que ninguém põe em causa, em nenhuma parte do mundo, as vantages da liberdade de expressão, da liberdade politica, da democracia, dos direitos do homem, etc, etc, etc. O mais parvo dos cubanos não acredita na "democracia cubana" de Fidel e Fidel sabe que o mais parvo dos cubanos não acredita no que ele diz; e é bastante provável que o mais sanguinolento dos ditadores em actividade esteja à frente de um país com os vocábulos "democracia" e "popular" e que de vez em quando simule umas eleições. Mas ninguém tem dúvidas sobre o mínimo que se deve exigir a um país razoável e decente. O que se discute e o que levanta os ânimos, por esse mundo fora (quando não cá em casa), e o que de facto estava em causa na troca de palavras entre o Rei e Chavez era, ainda e sempre, a eternamente renovável Utopia de esquerda contra o Capitalismo. O Rei espanhol deu um grito de desespero, um grito que eu queria ver mutiplicado por esse mundo fora: contra todas as utopiazinhas de esquerda que por aí espreitam, por todas as frestas do capitalismo (que são muitas, reconheça-se). É que essas utopias, ao contrário dos deficits controlados, bancos centrais, instituições financeiras, multinacionias com lucros "obscenos" e restante tralha (como as guerras que o capitalismo americano patrocina), vendem-se como paezinhos quentes, sem necessidade de argumentos, sem necessidade de publicidade, sem necessidade de lideres inteligentes ou sequer de factos: só de gente desesperada. Tenham uma boa noite.

Friday, November 09, 2007

Um "Ruço" em Santa Barbara

Quando falo português, a mais comum previsão que se faz por aqui é que estou a falar em russo. Já me tinha apercebido da semelhança de sons e, principalmente, de quão bem um russo, ou um eslavo em geral, consegue falar português.

A primeira vez que me apercebi desse facto foi no INSEAD quando estava a falar com um colega do José Miguel Gaspar. Falávamos em português, sem nos termos apresentado um ao outro. Estava para lhe perguntar de onde em Portugal ele era quando ele me diz que era de Moscovo e que tinha aprendido português no liceu. Fiquei pasmado.

Por cá, conheço outro russo que fala um bom português. Ele viveu uma temporada no Brasil, onde, acho, vive o resto da familia dele. Um dia falávamos no UCen e fomos interpelados por uma senhora que nos perguntou que lingua falávamos. Dizia ela que parecia russo, mas tinha palavras espanholas no meio.

Outras vezes com a Sofia, também nos aconteceu algo de parecido. As pessoas ficam muito surpreendidas que seja uma lingua latina, tão parecida com o espanhol e que soe tão diferente. Inclusive o nosso sotaque inglês.

Neste quarter, um dos meus colegas que está a dar a cadeira comigo disse-me que tinha alunos a perguntar pelo outro TA russo. Ele a principio não sabia quem poderia ser, mas como os outros dois TAs são chineses, claramente não eram eles. Ele concluiu que só poderia ser eu.

Eu sei que não tenho a morfologia típica portuguesa, mas pensarem que sou russo... Recorda-me os primeiros tempos em Bruxelas em que por alguns meses as pessoas pensavam que era austriaco, porque nos primeiros dias apareci com uma swetshirt a dizer Vienna.

Outro episódio aconteceu há uns dias atrás. O meu housemate Markus, alemão, tem uma namorada russa, atenção. Estava na sala a ouvir o relato do Sporting v Naval quando ele me pergunta se estava a ouvir alguma radio russa.

Thursday, November 08, 2007

Trocava-os a todos por outros tantos iguais a este

Se ha' coisa que, percorrendo os blogues sportinguistas, cheguei `a conclusao e' que, com honrosas excepcoes, temos uns adeptos pessimos.

A forma como atacam jogadores, treinadores e dirigentes e' de quem nao gosta do clube, apenas gosta de si proprio. Aparentemente temos a obrigacao de ir a Roma ganhar. Temos a obrigacao de manter os melhores jogadores apesar dela de fora lhes oferecerem mais e precisarmos de dinheiro para manter o clube a funcionar. Os jogadores teem a obrigacao de recusar ganhar o dobro ou o triplo (ou mais) do que ganham e manter-se no clube (gostava de ver se os proprios teriam tamanha lealdade).

Nao interessa que o campeonato em que joguemos e' um campeonato falido sem receitas significativas.

Miudos de 18 anos sao supostos jogar como jogadores de 28, com a estaleca imediata de alguem que ja jogou 150 jogos no campeonato nacional e 50 na liga dos campeoes. Se nao entra de imediato na equipa e joga a altissimo nivel, Fatima ou Casa Pia com ele. Viram apenas 5 minutos e ja perceberam se e bom ou mau. Nao interessa se nunca o viram treinar, e se a opiniao de quem o viu crescer e o acompanha diariamente e outra. O que e' que essa gente sabe, afinal?

E' despedir este, contratar aquele, encostar este, castigar o outro. Nao interessa.

E' o lancar suspeitas, sobre o caracter, honestidade de dirigentes e jogadores.

O clube e' o escape das suas frustracoes e pequenas vidas . E' gente que nao percebe o processo continuo que e' o desporto e a contrucao de uma equipa e jogadores. E' gente que teria ja' despedido o Arsene Wenger e o Alex Ferguson. que lhes teria feito uma espera e chamado todos os nomes possiveis.

E' gente que nao merece as pessoas que o clube tem, as pessoas que trabalham na formacao, os Aurelios Pereiras e todos os outros. Para eles a Academia e' so para encher a boca.

Se os pudesse trocar a todos esses por outros tantos iguais a este espanhol, era ja agora:

"El fútbol es así de cruel. Trabajas la cantera con mucho mimo y sacas constantemente jugadores talentosos y de primer nivel. Se te los llevan. No importa: tienes en tu academia a chavales que pueden sustituirlos. Vuelves a empezar. Les das la alternativa en el primer equipo, les vas dando minutos para que maduren. Se convierten en titulares. El equipo funciona. Te metes en la Champions, siendo incluso mejor que un vecino que apuesta más por el talonario. Compites, le juegas de tú a tú a un equipo inglés que se te llevó a dos extremos excelentes a los que ahora admira todo el mundo. Te ganan, porque tienen más pegada, aunque esa pegada la hayas fabricado en tu casa. Bueno, qué se le va a hacer. Levantas la cabeza. Vas a Italia, juegas un partido digno pero vuelves a perderlo. Nada, otro día será, aún hay opciones. Ya vendrán esos romanos. Y vienen. Sacas un equipo atrevido, con mucha calidad, un equipo construido para ganar. Pero te la meten en la escuadra en el primer disparo a puerta. Te levantas, tus chicos son jóvenes pero también guerreros. Dominas, chutas, mereces remontar. Y lo consigues. Saboreas la gloria, un triunfo que te vuelve a dar vida, que alimenta tu sueño. Ya casi lo tienes, último minuto. Ellos ya no saben qué hacer, chutan desde su casa. Quieres evitar el gol, tu central la toca con la cabeza. No, no puede ser. Se mete para dentro. No, ¡horror! Empate, average perdido. Eliminación virtual. El fútbol es así de cruel."

Fonte: http://planetaaxel.blogspot.com/

E claro que esses adeptos se lessem isso nao perceberiam uma palavra do que aqui esta escrito. Para eles so' percebem que os jogadores lhes roubaram uma vitoria. Os malandros.

Wednesday, November 07, 2007

Dia no dentista

Hoje não pude acompanhar o jogo do Sporting na Champions. Só segui a primeira parte, mas à uma da tarde tive de ir para o dentista para fazer um "root canal". Acho que o termo português é uma desvitalização.

A operação demorou uma hora e meia. Tratava-se de um dente que ja tinha sido tratado antes, por isso incluia retirar um chumbo. A operação não doeu nada, mas no fim nem conseguia falar. tinha a boca e a língua toda dormente, da anestesia. Estava a falar como um bebado. Ainda bem que não fui mandado parar pela polícia a caminho da Universidade.

A brincadeira ficava em 1355 dólares, mas felizmente consegui auxílio financeiro por parte de um fundo criado pelo Sport and Recreation Facilities juntamente com um senhor chamado Jack Canfield, para auxiliar em despesas médicas urgentes. Ajudaram-me em 1200 dólares. Nestas coisas vê-se um bocado a diferença entre os estados unidos e portugal (e outros países). Cá, as pessoas não esperam que o estado pague tudo. Por isso as pessoas criam fundos e organizam-se para que as coisas funcionem de alguma forma. Por Portugal é o contrário. Como é suposto o Estado tratar de tudo e de toda a gente, as pessoas normalmente estão-se nas tintas.

Já tinha lido algures que nos paises em que o Estado não paga tudo, os níveis de doações privadas de solidariedade social são maiores. Eu acho que é preferível que assim seja. Não só porque acaba por dar quase no mesmo, mas a qualidade dos serviços prestados acaba por ser geralmente melhor e porque o nível de envolvimento das pessoas acaba por ser maior.

A evangelização por terras de tio Sam continua

Hoje ao fim da tarde quando entrei no meu gabinete o Takuya, o japonês com quem o divido, estava a ver o resumo do Celtic-Benfica.

Ele, para além de ficar surpreendido com a minha aparente indiferença perante a derrota do Benfica até porque (infâmia das infâmias) achava que eu seria adepto do Benfica.

Deixei-o ver a agressão do Binya e depois disso mostrei-lhe o meu cartão de sócio do Sporting e expliquei-lhe que Benfica=mau e Sporting=bom.

Acho que ele percebeu...

Tuesday, November 06, 2007

Disgusting challenge

Este título é a propósito da entrada do Binya no final do jogo com o Celtic.

A entrada teve bastante destaque no resumo dos jogos da Liga dos Campeões desta terça-feira. Passou várias vezes e as reacções foram sempre as mesmas: "disgusting challenge" e o desejo que o castigo seja bastante pesado para o "futebolista" do Benfica. Até o pivot do Fox Sport Channel, o tuga Carlos Machado (é um luso-americano cuja família deve ser do Minho. O rapaz nunca para de dizer que o seu clube é o Sporting de Braga e estava todo excitado com o empate em Bolton) estava bastante indignado.

Assim se ganha mais prestígio além fronteiras!

Eu já tinha ouvido falar deste rapaz, o Binya, mas acho que não preciso de mais nada para perceber que se trata de um jogador "à Benfica".

ps: só uma adenda ao post. Estava a ver o Fox Soccer Report e mostraram os resumos da liga portuguesa. O outro pivot fartou-se de gozar com o Leixões 3 Braga 0. O Carlos estava um pouco desaminado. Aliás a prova irrefutável que o rapaz é tuga é que ele consegue dizer "Leixões" como deve ser.

Monday, November 05, 2007

Bife Pimenta

Trata-se da nova especialidade da casa.

Ingredientes: Bife, Sal, Pimenta, Leite, Manteiga.

Coloca-se a carne, picada com um garfo, temperada com sal e pimenta num prato com leite. Deixa-se repousar durante 20/25 minutos (virando na metade do tempo).

Coloca-se numa frigideira, onde uma colher de manteiga se derreteu e cozinha-se o bife. 4/5 minutos de cada lado e já está. Depois, deitar o leite na frigideira e juntar 1 e 1/2 colher de manteiga e deixar engrossar.

Acompanhar com feijão verde e...

Bom Apetite!

e por $4.20!!!!